Escolas

Colégio Maristas

Os Irmãos Maristas chegaram a São Luís em 1908, depois de um convite feito por Dom Francisco de Paula. Sob a direção do Ir. Marie Amedéus, o Colégio São Francisco de Paula abria as suas portas. As atividades da escola foram até o ano de 1920, quando mais uma vez, por motivos alheios à sua vontade, os Irmãos Maristas tiveram que se ausentar.

Passados 17 anos, um convite de Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta fez com que os Irmãos retornassem o trabalho educacional em São Luís e reabrissem o Colégio com o nome de Ginásio Maranhense São Francisco de Paula. Depois de 12 anos funcionando no prédio do Arcebispados, os Irmãos Maristas foram para o centro da cidade, onde estalaram a sede da escola, com o nome de Colégio Marista Maranhense.

Por sua direção, passaram 25 diretores. Em 25 de agosto de 2005, o Colégio Marista Maranhense completou 80 anos de fundação. Nessas oito décadas, formou gerações de bons cristãos e virtuosos cidadãos. Suas sementes ficarão plantadas nos milhares de corações de alunos, pais, educadores, funcionários e amigos que construíram sua história ao longo de sua caminhada.

Colégio Maristas do Araçagy - Após quase um século atuando em educação através do Colégio Marista Maranhense, no Centro da cidade de São Luís, inauguraram, em 13 de novembro de 2004, o bloco da Educação Infantil (Maristinha) do Colégio Marista do Araçagy, na gestão do Irmão Cláudio Falchetto (Superior Provincial) e do Irmão Manoel Alves (Diretor-Presidente da UBEE – UNBEC).

A partir do ano de 2005, os Irmãos Maristas, dentro do seu programa de responsabilidade social, inauguraram a Casa da Acolhida Olho D´água, a qual atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social provenientes do bairro da Vila Luizão.

Neste projeto de assistência social os Maristas além de trabalhar a educação informal junto a essas crianças e adolescentes, os acompanham sistematicamente.

No ano de 2006, foi inaugurado o bloco do Ensino Fundamental maior e Ensino Médio (Maristão), que interinamente foi dirigido pela leiga Phaedra Baptista e posteriormente pelo Ir. Humberto Lima Gondim, sucedido este pelo Ir. Alexandre Lucena Lôbo, atual diretor da unidade.

Liceu Maranhense

O Liceu Maranhense é uma tradicional instituição de ensino médio brasileira fundada em 1838 e localizada em São Luís-MA. No ano de 2008 a escola completou 170 anos.

A palavra Liceu vem do grego LYKEION e refere ao local onde Aristóteles ministrava suas aulas e significava "matador de lobos", este por não concordar com o ensino sofista e platônico difundido na época, fundou sua própria escola, em meados do século IV a.C sendo este nome dedicado ao Templo de Apolo devido a próximidade da escola. Ao longo da história da Grécia antiga, o Liceu foi o nome dado aos ginásios que preparavam os cidadãos para a vida com uma formação completa, abrangendo exercícios físicos e intelectuais. Durante o Império Romano, lycaeu ganhou o sentido de "escola onde os jovens podiam dominar alguns ofícios". A mesma idéia prevaleceu no  Brasil, como prova o Liceu de Artes e Ofícios.

No Maranhão, surgiu a partir da fundação do Seminário diocesiano de Santo Antonio por influência de D. Marcos Antonio de Souza e nesse mesmo ano o então presidente da província do Maranhão, Vicente Thomaz de Figueiredo Carvalho por meio da Lei n° 17, no dia 24 de julho de 1838,. Nascia assim o Liceu Maranhense, primeiro colégio público de ensino secundário. Historicamente, é considerado um símbolo de referência na área de educação.

Inicialmente teve seu funcionamento no pavimento térreo do antigo Convento do Carmo, mudando-se depois para sede própria na Rua Formosa (Afonso Pena), 174, esquina com Rua Direita (Rua Henrique Leal). Teve como primeiro diretor o professor, jornalista e poeta Francisco Sotero dos Reis.

Depois em 1941, ganhou sede definitiva, permanecendo até o momento atual no Parque Urbano Santos, onde até então funcionou o 5º Batalhão de Infantaria do Exército. O Liceu tem como histórica a "missão educacional de crença na vida e na capacidade do homem compreender a realidade e nela atuar, tornando-se melhor e contribuindo para a qualidade de vida de toda a sociedade".

No Liceu Maranhense já estudaram e estudam inúmeros jovens que da construção de seu saber, através do convívio com seus pares e mestres, ajudam não só a contar a história intelectual, política e artística do estado e do país, mas também a participar da sociedade como cidadãos atuantes.

Segundo fontes históricas, anteriormente à criação do Liceu Maranhense não havia um núcleo onde as aulas funcionassem juntas e com regularidade, dada a sua importância foi comparado posteriormente ao Colégio D. Pedro II do Rio de Janeiro pela possibilidade que representava para a evolução do ensino público.

Havia inicialmente dois cursos de formação a nível médio, o de Marinha e o de Comércio, este último suprimido logo após a sua criação devido o acentuado caráter literário do ensino do Liceu, haja vista toda sua clientela ser candidata aos cursos superiores, fato que mereceu críticas pois a oferta de cursos que habilitassem a uma profissão era necessária, considerando o contexto que necessitava do aparelhamento da sociedade com pessoas que pudessem ser úteis A vida pratica e produtiva combatendo os exclusivismos jurídico, clássico e teórico da época. Embora reformas viessem a introduzir outros cursos, os esforços não foram significativos pois continuava-se a ter a mesma feição literária e propedêutica. Atualmente é oferecido o curso em formação geral e mesmo havendo diretrizes legais que estimulam a aproximação do ensino ao preparo para o mundo do trabalho, ainda não se vê esforços nesse sentido, a preparação para o vestibular continua a maior expectativa.

Escola Técnica do Comércio - Centro Caixeiral 


Também conhecido como Escola Técnica de Comércio do Centro Caixeiral. Chegou a ser recolhimento de Nossa Senhora da Anunciação e Remédios e asilo de moças. Foi obra do padre Malarrida, que foi vítima da inquisição, hoje beatificado. Localiza-se num prédio colonial, de dois pavimentos e sótão da primeira metade do século XVII, que possui um só corpo de fachada. Sua planta é em forma de "U", seu telhado é em Seis Águas e o beiral em telha canal.


Escola Modelo Benedito Leite 

A Escola Modelo Benedito Leite iniciou suas atividades em 1900 no prédio onde funciona atualmente a Faculdade de Farmácia e Odontologia, na Rua da Paz. Foi reinaugurada em 1948, no prédio estadual localizado na praça Antônio Lobo, ao lado da Igreja Santo Antônio, no centro de São Luís.

No local o colégio atende, há 57 anos, os estudantes da rede pública estadual. Nos 105 anos de existência, a escola se destaca em número de alunos aprovados em concursos vestibulares, competições de jogos escolares e projetos desenvolvidos pela classe estudantil. O prédio comporta em sua estrutura física 19 salas de aulas, auditório, pátio coberto e externo, sala de informática, biblioteca, gabinete de odontologia, medicina ginecológica e pediatria, além de garantir merenda escolar para todos os alunos. Conta ainda com quadra de esporte, vestuários masculinos e femininos de educação física, cada um com seis chuveiros.

Situado na Rua de São João, no trecho mais conhecido como Rua 13 de Maio, nº 106, o velho prédio do Centro Operário – constituído de dois pavimentos – já esteve, entretanto, em situação bem pior. Havia até mesmo a ameaça de ruína de todo o telhado, que só não se concretizou dada a intervenção, há 18 anos, da então Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Com efeito, no ano de 1988, a SPHAN decidiu assumir, pelo menos, a recuperação da cobertura e do forro do prédio, além de implantar uma instalação elétrica nova. Essas obras, também apoiadas pela Fundação Nacional pró-Memória, foram executadas, na época, pela Projeto – Planejamento e Construções Ltda., empresa contratada para a execução dos serviços.

Escola de Música Lilah Lisboa

Criada no ano de 1973 e inaugurada em 13 de maio de 1974, a Escola de Música do Estado do Maranhão Lilah Lisboa é um órgão ligado à Secretaria de Estado da Cultura.

Após um longo período de peregrinação sem ter um lugar fixo, desde o dia 18 de abril de 2001 a EMEM passou a ter a ter endereço definitivo em um sobrado colonial do século XVIII, na rua da  Estrela, no Centro Histórico de São Luís, que foi restaurado exclusivamente para abrigar a Escola.

EMEM é formado por 50 professores que se dividem em 21 cursos reconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação. A formação da EMEM é de técnico em música ao nível de segundo grau, com duração de cinco anos cada, incluindo teoria e prática em instrumentos.

A Escola de Música funciona pela manhã, tarde e noite e atende crianças a partir dos oito anos de idade e adultos que recebem aulas teóricas e de instrumentos de corda, sopro, piano, bateria, percussão e canto, com três aulas semanais cada. Os cursos são para todos os gostos. As crianças começam pela Iniciação Musical e a clientela adulta inicia com a Percepção e outras disciplinas como História da Música, Harmonia, Música de Câmara, Música Popular Folclórica e o estágio.
Para se profissionalizar os ingressantes podem escolher qualquer curso entre o violão erudito e popular, violino, violoncelo, viola contrabaixo acústico e elétrico, cavaquinho, guitarra, bandolim, piano erudito, saxofone, clarineta, flauta doce e transversal, trombone, trompa, trompete, bateria, percussão e canto

O sobrado foi residência da professora de piano Lilah Lisboa de Araújo, que empresta seu nome à Escola de Música. Onde é o jardim do sobrado é aberto para admiração de todos que passam pela escola, admirem a beleza do jardim do sobrado.

Centro Artístico Operário Maranhense

Fundado em 22 de outubro de 1900, o Centro Operário nasceu com o sentido de congregar os operários na perspectiva de tornar-se, também, um autêntico centro profissionalizante, capaz de formar mão-de-obra para a inserção no mercado de trabalho de São Luís daquela época.

Inicialmente, a sede do Centro funcionou na Cândido Ribeiro (a antiga Rua das Crioulas), nas proximidades da extinta fábrica, na casa nº 15. Depois, mudou-se para um prédio na Rua da Estrela, mas o Governo do Estado requisitou esse prédio para servir, provisoriamente, de sede do quartel da Polícia Militar, que entraria em reformas. Por conta disso, o governador da época, Luís Domingues, decidiu ceder, no dia 19 de novembro de 1913, mediante permuta, o prédio atual, em troca do prédio  da Rua da Estrela.

No começo do ano de 1988, o então presidente do Centro, Hildebrando Cecílio Jordão, ao recordar as gestões anteriores da entidade, chegou a declarar que, na história do Centro, o que mais trabalhou foi “o companheiro Apolinário Sousa dos Anjos, que durante 15 anos deu tudo de si por esta causa, mas todos os outros presidentes também deram sua parcela de contribuição”.

Inúmeras são as referências ao trabalho do primeiro presidente, Tancredo Cordeiro, conhecido na cidade pelo seu talento em improvisar histórias, trovas e músicas. São reminiscências de uma história testemunhada por antigos sócios, como o marceneiro Antônio Ramos Cardoso, que depois passou a trabalhar na Rua dos Afogados, na esquina com a Rua da Cruz, antes de falecer.

Além das quatro oficinas, que funcionam no térreo, o prédio abrigava, na parte de cima, a Escola 28 de Julho, em atividade durante mais de 60 anos e que funcionava à tarde e à noite, atendendo a uma clientela de cerca de 230 alunos do primeiro grau. Os professores eram cedidos mediante convênio entre o Centro e a Secretaria de Educação do Estado, mas o projeto se inviabilizou à proporção em que o Centro Artístico Operário começou a entrar em decadência.