Bibliotecas

Biblioteca Pública Benedito Leite


A criação da Biblioteca Pública Estadual foi iniciativa de Antônio Pedro Da Costa, posteriormente Barão de Pindaré, em sessão realizada no Conselho Geral da Província, em 08 de julho de 1826, cuja proposta embora aprovada, não teve contudo, seus recursos assegurados. Foi em 17 de junho de 1829 que o Presidente da Província, desembargador Cândido José de Araújo Viana encaminhou expediente ao Imperador acompanhado de cópia da ata do Conselho, solicitando autorização para o estabelecimento da Biblioteca Pública Provincial.

Infelizmente não foi aceito, o então imperador D. Pedro I alega que, devido as circunstâncias atuais das rendas públicas, não era permitido que fosse feita no momento, nenhuma despesa extra. Não desistindo, o Presidente da Província sugeriu à Câmara Municipal de São Luís que aprovasse uma subscrição popular e voluntária para organização da Biblioteca, efetuando assim sua fundação em 24 de setembro de 1829, entretanto, aberta oficialmente ao público de São Luís em 03 de maio de 1831, ocupando a parte superior do Convento do Carmo, na Rua do Egito

Em 1851, a Biblioteca Provincial é anexada ao Liceu Maranhense e através da Lei nº 752 de 1º de junho de 1866 fica sob a guarda do Instituto Literário Maranhense. A Segunda transferência dá-se conforme a Lei nº 991, de 10 de junho de 1872 á Sociedade 11 de agosto com instalações no pavimento superior do prédio da Rua do Egito, onde funciona hoje a sede da Assembléia Legislativa do Estado.

Em 04 de abril de 1883, a Biblioteca foi reaberta ao público na Igreja da Sé, só retornando ao Convento do Carmo em 1886, onde permaneceu abandonada e esquecida. Porem em 1892, transfere-se novamente do Convento do Carmo para a Rua Afonso Pena (Formosa) canto Henrique Leal

O professor José Ribeiro Amaral é encarregado da Biblioteca, a partir de 05 de junho de 1895, por ato governamental, vindo em seguida a fazer transferência de todo o acervo para o prédio da Rua da Paz, hoje Academia Maranhense de Letras. Nomeado em 13 de abril de 1896, tenta restabelecer a Biblioteca com providências, no que tange a novas instalações e solicitação de doações de livros.

Finalmente, sob a direção de Antônio Lobo, a Biblioteca reabre ao público em 25 de janeiro de 1898, tendo sua administração marcado uma das fases mais atuantes, pois foi nessa mesma época que deu-se a Fundação da Oficina dos Novos, da Sociedade Cívica das Datas Nacionais, da Academia Maranhense de Letras, jornais, revistas, etc... além de Ter sido local de encontro de jornalistas, professores e intelectuais militantes.

Como se pode observar, as mudanças foram uma constante para a Biblioteca durante muito tempo. Portanto, conforme determinação governamental retornou ao prédio da Rua do Egito para a parte térrea, permanecendo de 1914 até 1927, quando novamente é transferida para a Rua da Paz por ordem do Governador Magalhães de Almeida.

Em 1931 é provisoriamente instalada no sobrado nº 107 da Rua da Paz para que fosse reformada a sua sede, cujo teto ameaçava desabar. Todas essas mudanças prejudicaram a integridade do seu acervo e o orçamento estadual não consignava nenhuma importância para aquisição de livros, portanto sérias criticas eram feitas por diretores, especialmente devido às precárias condições de funcionamento da Biblioteca.

Considerando isso Antônio Lobo e Domingos Perdigão, que apontavam como sugestão a esse problema, a construção de um prédio próprio destinado a Biblioteca.

Assim, foi em 24 de abril de 1818, que o governador José Joaquim Marques sancionou a Lei nº 816, autorizando o poder Executivo a construir ou adaptar um prédio destinado a Biblioteca, mas nunca foi tomado nenhuma providência objetiva.

Em 1958 foi denominada Biblioteca Pública "Benedito Leite" pelo Decreto nº 1316 de 08 de abril de 1958, no governo de José Maria Carvalho, em homenagem ao ilustre político maranhense que propôs sua reorganização.

O prédio da Biblioteca possui estilo neoclássico de grandes proporções elementos característicos, tais como cobertura e escadaria de acesso, cúpula central, alas semicirculares vão de janelas encimados por frontões. Localiza-se na Praça do Panteon, na parte mais alta e central de São Luís em frente a Praça Deodoro - antigo Campo do Ourique, largo do Quartel e Praça da Independência no terreno onde antes fora edificado o Quartel do 5º Batalhão de Infantaria erguido em 1797 e, provavelmente, o primeiro do Brasil.

È obra do engenheiro civil maranhense Antônio Bayma, no governo de Sebastião Archer da Silva, tendo sido inaugurado em 12 de setembro 1951. Possui no seu interior, salões de leitura para o público e um auditório no 4º pavimento com 200 (duzentos) lugares.
Ao nível do salão de Conferência estão dois terraços de onde se pode observar toda a cidade, ficando o rio Bacanga a esquerda e o rio Anil a direita, e em frente à coluna sobre a que se expande a velha cidade até descer por todos os lados à orla marítima

Possuidora de várias obras de arte, coleções de jornais maranhenses, desde a independência (1822), manuscritos do século XVIII, a Biblioteca ainda conta com um acervo referente à história política do Maranhão.

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Biblioteca Assis Chateaubriant

Criada inicialmente para atender os técnicos do Museu Histórico e Artístico do Maranhão, a Biblioteca Assis Chateaubriand possui um acervo especializado na área de arte, história e literatura maranhense, fato que contribuiu para ampliar seu quadro de usuários estendendo os seus serviços aos estudantes do ensino médio da rede pública e particular, universitários, professores, turistas e, sobretudo pesquisadores de arte. Seu acervo atualmente conta com 6000 (seis mil) itens,distribuídos entre livros e periódicos,incluindo relevantes coleções de escritores maranhenses como Josué Montelo, Gonçalves Dias, Aluísio Azevedo,entre outros.Bem como um riquíssimo acervo de livros sobre Artes Plásticas no Brasil e no Maranhão,sobre Artes Plásticas no Brasil e no Maranhão,sobre Mobiliário,Museologia,Arquitetura e Artistas maranhenses.
 

A Biblioteca Assis Chateaubriand tem como atribuições reunir, conservar e difundir o patrimônio documental relevante para o estudo e investigação da produção artística e da história da arte no Maranhão.

Outros espaços


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Centro de Documentação e Memória da Casa Civil
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